Verificou-se que uma preparação em pó liofilizada de polpa e casca do açaí tinha a seguinte composição: 534 calorias, 52g de carboidratos, 8g de proteína e 33 g de gordura total. Entre os carboidratos, 44g eram fibras alimentares com teor mínimo de açúcar. O teor de gordura consistia principalmente de ácido oleico, ácido palmítico e ácido linoléico. Este pó também demonstrou quantidades insignificantes de vitamina C, 260 mg de cálcio, 4 mg de ferro e 1.002 UI de vitamina A.

De acordo com o site de monitoramento médico Quackwatch, os níveis de antioxidantes no suco de açaí são moderados, inferiores aos dos sucos de uva Concord, mirtilo e cereja preta, mas superiores aos dos sucos de cranberry, laranja e maçã.

As antocianinas do açaí parecem contribuir principalmente para a capacidade antioxidante dentro dos mecanismos naturais de defesa da planta e em condições controladas de laboratório. Em termos de capacidade antioxidante in vitro, as antocianinas do açaí representam apenas cerca de 10%. Tanto o Instituto Linus Pauling como a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos sugeriram que o papel dos flavonóides dietéticos na função antioxidante do corpo é provavelmente mínimo ou insignificante. É importante notar que, ao contrário das condições laboratoriais controladas, as condições in vivo mostram que as antocianinas são mal retidas, com a maior parte do que é absorvido sendo quimicamente modificado e rapidamente excretado.

Descobriu-se que a preparação de polpa e casca do açaí em pó e liofilizada contém principalmente cianidina 3-O-glicosídeo e cianidina 3-O-rutinosídeo como suas principais antocianinas. Além disso, foi relatado que esta preparação em pó consiste em doze compostos semelhantes a flavonóides, incluindo homoorientina, orientina, taxifolina desoxihexose, isovitexina e escoparina, juntamente com proantocianidinas e pequenas quantidades de resveratrol.